SOBRE MIM

A minha foto
Chamo-me Andreia, mas prefiro dré como sobrenome. Sou uma adolescente normal que foi afastada da sua realidade para conheçer outra completamente diferente, deixando família, amigos e experiências para trás. O meu blogue serve-me de refúgio, e é nele que escrevo (quase) todas as minhas emoções e pensamentos. Boa leitura.

30.12.09

Dei por mim e as lágrimas caiam-me pela face abaixo, passei os dedos da mão direita pelos olhos para limpar mas elas insistiam em cair constantemente. Estava perdida era certo, perdida nos meus pensamentos. Então imagens de vários anos começaram a passar pela minha cabeça e a minha dor aumentou e as minha lágrimas triplicaram-se; surgiu na rádio uma música calma, daquelas perfeitas para chorar e então acabei comigo mesma e deixei-me levar pela água cristalina que saía involuntariamente dos meus olhos... Mil e uma recordações estavam na minha memória, e não me iria esquecer delas, os mais belos momentos da minha vida estavam gravados comigo e iriam sempre estar; palavras daquele belo dia de aniversário, momentos com todas as pessoas que realmente eu podia chamar de amigos, relembrava a minha família toda junta num Domingo em algum almoço de família. Lembrava agora tudo, todos os momentos com a famelga e com os amigos, os estrilhos com a melhor amiga, os abraços do melhor amigo, a praia com a s.m.a, os beijinhos do meu ricardo, as confidências e desabafos com a Cristiana Soares, o dia 30.11 que agora parece não ter significado algum, os mega abrações com a minha pituxa (Joana Silva), as melhores conversas com a minha importante, os colinhos do Miguel, as brincadeiras com o Gerson, assistir ao crescimento da minha prima -que na realidade, é para mim, quase uma irmã-.
Era só mais um dos tantos minutos ou horas que tinha há meses. Tudo isto passava-me pela cabeça e enquanto a respiração se tornava quase ofegante a dor parecia multiplicar-se por todo o meu cérebro, era mais um momento em que desejava estar a ter um pesadelo enorme e acordar a qualquer momento sobressaltada e dizer "foi só um pesadelo!". Mas não, não era, e estas recordações penetravam o meu coração como setas pontiagudas.

Foi então que percebi que a dor iria permancer durante um longo e largo tempo ...

Sem comentários:

Enviar um comentário

obrigada pelas opinião ou criticas construtivas, para mim é bastante importante, muito obrigada mesmo (: